Bang, o Sabbath americano
"Muitas bandas de Heavy Rock dos anos setenta não tiveram o reconhecimento que mereciam naquela época.''
Alguns dias depois, ao receber o material, constatei que a descrição era mais que precisa, pois se tratava de um power-trio pesadíssimo para a época (início dos anos setenta), e gostei tanto da coisa que passei a encher o saco do indivíduo que havia me gravado a fitinha, até que consegui comprar o bolachão, pagando a bagatela de trinta ou quarenta dólares, não lembro ao certo.
Por outro lado, somente o primeiro disco (que na realidade foi o segundo gravado pela banda) é "pesado", os demais são bem mais suaves, embora muitíssimo interessantes em minha opinião (que no fundo não conta muito, pois sou apaixonado pelos seventies).
Final de 1969: o baterista Tony D'Iorio responde ao anúncio num jornal, e se encontra com o guitarrista Frank Gilcken e o baixista Frank Ferrara, ambos com apenas dezessete anos, mas que já tinham experiência com várias bandas formadas desde que iniciaram na escola secundária, influenciados principalmente pelos BEATLES.
Como a química havia funcionado, começam a ensaiar, inicialmente contando com um vocalista conhecido apenas como CJ, com quem fariam sua primeira apresentação, ocorrida num manicômio(!), que era o lugar onde CJ estava morando...
Após tentar vários vocalistas (e até tecladistas), decidem que o melhor seria se estabelecer como um "power-trio"; na época, eles tocavam sob o nome "MAGIC BAND", até que um dia D'Iorio se deparou com um artigo na revista Rolling Stone intitulado "English groups BANG in USA", que falava sobre a "explosão" das bandas inglesas nos EUA.
Marcio Lima
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